Em diálogo realizado com a direção da DESO, na segunda-feira, 26, sobre os problemas apresentados nos contracheques dos trabalhadores, o diretor de Gestão Corporativa da companhia, Ricardo Pereira, esclareceu as dúvidas sobre as regras aplicadas no sistema, que findou gerando discrepâncias nos valores divergentes observados na folha.

Entre as dificuldades elencadas por ele, a alta rotatividade de pessoal no setor e a necessidade de treinamento têm sido as duas principais razões para que as correções não se realizarem a contento. Ricardo Pereira também informou que não houve manipulação de dados para prejudicar ou beneficiar qualquer trabalhador, e que as falhas ora apresentadas já estão sendo corrigidas desde setembro.

A empresa responsável pela atualização do sistema demonstrou os possíveis problemas de discrepâncias na folha, considerando as regras de complementação salarial, além da ausência de ajuste automático de rubricas no sistema. As alterações estão sendo feitas para que parte da categoria não seja prejudicada, dada a necessidade de ajustes, cujas regras precisam ser reconstruídas.

O SINDISAN levou para a reunião um especialista em Tecnologia da Informação (TI) para avaliação das dificuldades constantes no sistema e apresentar, junto à DESO, possíveis soluções que auxiliem na regulação do sistema.