Terceirizadas fazem mal seus serviços e DESO ‘paga o pato’
Algum funcionário da DESO já se perguntou o porquê de, quando em quando, ao ligar o rádio ou a televisão, quase sempre se deparar com alguma matéria questionando a péssima qualidade das obras e serviços executados por empresas terceirizadas a serviço da Companhia, seja aqui na capital ou no interior do estado?
Nunca é demais destacar que essas denúncias quase sempre terminam nas mesas dos promotores públicos e, consequentemente, chegam aos tribunais; mas a ação é contra a DESO, não contra as terceirizadas. Alguém já se questionou se isso justo?
É bom lembrar que dessas ações movidas por usuários ou Ministério Público, raramente a DESO logra êxito em alguma, pois facilmente o discurso surrado de que a execução desta ou daquela obra fica a cargo de uma firma terceirizada, isso para querer eximir-se da sua responsabilidade, já não convence promotor ou juiz algum, desmontando essa tese na primeira audiência.
Então, se todos na DESO sabem da existência desses problemas, por que não endurecer as cobranças sobre as suas prestadoras de serviço? Por que a falta total de fiscalização nas execuções dessas obras? O que fazem diariamente os fiscais responsáveis ou por que os tolhem de exercer as suas funções?
Essas perguntas precisam urgentemente de respostas. Lembremos sempre o exemplo da tal “Adutora de Isopor”, onde mudou-se a fiscalização para atender a interesses outros. Será que se tornou escola esse péssimo exemplo? Se sim, até quando isso perdurará?