Trabalhadores da DESO que atuavam por escala estão sem saber para onde vão

É muito grave o que vem acontecendo com vários trabalhadores da DESO após o reenquadramento imposto pelo e-Social. A falta de informação da direção da Companhia em relação a esses companheiros tem gerado, inclusive, muita ansiedade e, para muitos, prejuízos, especialmente para aqueles que trabalhavam em escalas e, agora, estão sendo obrigados a registrarem o ponto todos os dias nos locais onde trabalhavam antes da mudança.

Veja que situação: muitos desses companheiros residem em Aracaju e estavam lotados em cidades da Grande Aracaju e interior, e agora têm que se deslocar de segunda a sexta da capital para essas cidade apenas para baterem o ponto.

A pergunta que se deve fazer à direção da DESO é: Se esses trabalhadores residem em Aracaju e não estão mais lotados no interior e ainda não encontraram ocupação na capital, por que não registrarem o seu ponto na sede da Companhia enquanto perdura essa situação?

Nunca é demais lembrar que os responsáveis diretos pelo funcionamento da DESO e pela qualidade dos serviços que são prestados à população são os trabalhadores, e esses que hoje estão vivendo essa situação de humilhação, depois de tantos anos de casa, merecem mais respeito e consideração. Lamentável que hoje eles estejam sendo tratados como algo descartável.

E o pior é que, até o presente momento, ninguém da direção da Companhia se prontificou a dialogar com esses companheiros, passando-lhes informações sobre o que está sendo feito ou pensado para que esse problema seja superado. Mais parece que a situação é normal e que os trabalhadores devem se acostumar.

É preciso que a DESO se manifeste o quanto antes e busque resolver essa situação penosa para esses trabalhadores, que são o maior patrimônio da Companhia.

A direção do SINDISAN solidariza-se com esses companheiros e coloca a sua assessoria jurídica para qualquer tipo de ação necessária, a fim de solucionar esse grave problema.

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