Tratamento diferenciado da ASSEC prejudica os usuários da DESO
É muito difícil imaginar a existência da ASSEC, nos dias de hoje, como Plano de Saúde, sem a efetiva participação da Companhia de Saneamento de Sergipe, com os seus quase 1.200 filiados a essa operadora. Vários motivos nos fazem chegar a essa conclusão: primeiro, o baixo efetivo de funcionários da CEHOP em relação ao número da DESO; segundo, a baixíssima faixa etária de quase 3/4 dos funcionários filiados ao plano e os funcionários da DESO.
Então, se a realidade é essa, por que tanta diferenciação no tratamento dispensado pelo plano aos funcionário da CEHOP em relação aos funcionários da DESO? Com esse questionamento, não se deseja causar qualquer discórdia entre as duas categorias, já que todos são trabalhadores e, portanto, devem e merecem ser tratados com a dignidade necessária. No entanto – e lamentamos muito – assistimos, a cada dia, essa discrepância aumentar.
Como exemplo, pode-se citar o caso da assistência odontológica, assistência somente disponibilizada aos funcionários da CEHOP. O motivo para isso nunca foi explicado pela direção da ASSEC. Outro fato, que entendemos ser crítico, pois causa um transtorno absurdo aos usuários, são as mudanças diárias e sem notificação alguma no quadro de profissionais médicos credenciados ao plano. Mesmo com o seu site informando 24 horas do dia a lista de profissionais, é bastante comum chegar em uma clínica para marcar uma consulta e ter o desprazer de ouvir da atendente que o profissional já não é mais credenciado ao plano.
Outra coisa, que geralmente aparece no início do ano: alegando de forma contumaz que está seguindo rigorosamente os ditames da ANS, a ASSEC sempre tenta “desovar” nas costas dos usuários os ônus das despesas gerais efetuadas no ano anterior, sendo o usuário o último a saber que as mensalidades sofrerão reajustes.
Estas são condutas que poderiam ser evitadas. Os trabalhadores da DESO têm no seu sindicato o seu representante legal, portanto, deveria estar inserido, permanentemente, nas discussões junto à ASSEC. Nada, absolutamente nada deveria ser imposto aos usuários, e sim negociado, como se fez no ato da implantação do plano. No diálogo, pensamos que muitos dissabores poderiam ser evitados; inclusive, ações judiciais, o que pode tanto azedar as relações como também travar por completo a prestação do serviço à categoria. Estamos acompanhando.