Vazamento grave na ETA Poxim
Não é de hoje que o Sindisan, através do Água Quente, vem denunciando a precariedade das condições da ETA do Poxim. No dia 20 de julho último, por volta das 9h30, o operador da ETA sentiu cheiro de cloro e colocou amônia para detectar o local correto onde estava o vazamento, pegando a chave para apertar a extremidade da haste na válvula do cilindro para corrigir o vazamento.
No entanto, a outra extremidade do manifold soltou e provocou grande vazamento de cloro, que diga-se de passagem, é altamente perigoso. Por isso, teve-se que evacuar os funcionários para um ponto seguro da ETA.
A falta de manutenção preventiva contribuiu para o evento e os cartuchos das máscaras tipo “queixo” estão com suas validades vencidas (confira na foto), e a Deso ainda não fez a reposição dos referidos cartuchos porque não os tem no SESMET, pondo em risco a vida dos funcionários daquela estação de tratamento. Também os kits de emergência tipo B estão incompletos e há grande quantidade de ferrugem existentes nas conexões.
Até o momento, não há previsão de quando chegarão os EPIs para os trabalhadores da ETA Poxim e de todas as ETAs da Deso, pois estão fazendo licitação. A companhia não tem um fundo emergencial para este tipo de compra, que não pode esperar o tempo de uma licitação, que é demorada? Nesse meio tempo, trabalhadores podem morrer por falta de equipamentos de proteção, e a vida é mais importante que qualquer licitação.
Vale lembrar que vazamento menor ocorreu na ETA de Lagarto (Regional Sul) em junho último. A ETA Piauitinga também este ano ocorreu vazamento. A Deso só vai tomar providência quando for acionada na Justiça ou ocorre uma tragédia maior?