Companheiros passam apuros em dois assaltos
Há muito que o SINDISAN vem alertando à DESO sobre o risco que passa os companheiros que trabalham nas unidades da companhia isoladas, sem proteção e, a maioria, sem vigilante.
Na Captação da Cabrita, assaltantes fizeram o terror. Renderam o vigilante, colocaram revólver na cabeça do operador e do vigilante, ameaçando de atirar nos pés dos dois. Depois de torturar psicologicamente os companheiros, levaram televisor, celulares, a arma do vigilante e outros objetos.
Já na Quebra Carga (caixa de passagem da adutora do São Francisco), onde só havia o vigilante, o assaltante acabou baleando o mesmo, que está hospitalizado, mas não corre mais risco de morte.
A DESO precisa tomar providências urgentes quanto aos graves problemas de segurança nas suas unidades, o que vem colocando em risco os trabalhadores que nelas prestam seus serviços. A empresa parou nos anos 70, no quesito segurança. Não investiu em nada. Por que não investir em cercas elétricas e vigilância eletrônica, colocando câmeras de monitoramento?
E estes não foram os primeiros casos de assalto e violência em unidades da DESO, nem o vigilante foi primeira vítima. Lembremos que na Área 900 (Feira Nova), que não tinha vigilante, em 2007, assaltantes mataram o companheiro Rivaldo Alves de Oliveira. Não queremos ver isso se repetir.