DESO: agressão física mais uma vez acaba em pizza
O supervisor administrativo da região metropolitana (UNMP), há cerca de 15 dias, agrediu fisicamente o supervisor de operações ligado a mesma unidade. O fato ocorreu devido a um desentendimento ocorrido entre os dois. E, segundo contam, o supervisor administrativo não se conteve, tirou a camisa e chegou às vias de fato quanto partiu para cima do supervisor de operações para agredi-lo, e assim o fez. O supervisor de operações não teve outra alternativa e teve que se defender, porém levou a pior e saiu com o braço quebrado.
O mais curioso disso tudo é que o agressor saiu impune. Além de não perder o cargo, para piorar, não levou nenhuma advertência sequer. O que se comenta é que seus superiores prometeram que se o fato voltar a ocorrer ele levará uma suspensão. Vai esperar acontecer outra vez? Será que se um “simples trabalhador”, que não tem costas quentes, cometesse o mesmo ato também sairia impune? Mas para os trabalhadores que estão sujeitos hierarquicamente a esse cidadão tal agressão não foi novidade, pois vários empregados já foram agredidos por ele e nada foi feito.
O agressor há pouco tempo foi homenageado pela empresa como modelo de trabalhador. Como pode uma pessoa com um histórico de agressões contra trabalhadores, quando os quais estavam desempenhando suas funções, receber tal homenagem?
Para piorar a situação, os trabalhadores subordinados a esse supervisor administrativo andam aterrorizados com a forma como vem sendo tratados. São perseguições, humilhações e toda sorte de mal que um trabalhador pode sofrer. Alguns trabalhadores, já sem aguentar com essa situação, afirmaram que estão trabalhando armados e disseram que qualquer abuso sofrido chegarão às vidas de fato. Resultado: um agressor morto e um pai de família preso.
Vale ressaltar que a direção do SINDISAN já comunicou à direção da DESO que tal tragédia poderá ocorrer, e mesmo assim nada foi feito. A denúncia agora está sendo feita de forma pública, pois se o pior acontecer, a empresa não poderá alegar que não sabia e assim os seus gestores terão que responder por negligência.
Avaliação de desempenho – Como os trabalhadores vão poder confiar na tal avaliação de desempenho proposta pela empresa se um agressor é considerado funcionário modelo? Eu hein!!!