DESO repete erros que já poderiam ter sido corrigidos
Alguns diretores da DESO não tomam jeito mesmo! Depois de errarem feio na confecção do edital do concurso público do ano de 2004, no que tange a sua total aplicabilidade, deixando inúmeras brechas nas suas entrelinhas – o que levou a DESO a sofrer uma enxurrada de processos judiciais, alguns deles se arrastando até os dias atuais –, mesmo com tudo isso o problema volta a se repetir e de forma mais acentuada nesse último concurso.
Queremos crer que faltou, mais uma vez, orientação jurídica do setor, que deveria ser muito mas competente e prestar o bom direito para a DESO. O que vemos é que novamente as mesmas sandices voltam a ocorrer. Notamos que a companhia está fazendo a admissão dos novos companheiros concursados recentes e já observamos um cabedal de irregularidades sem tamanho.
Exemplo disso, atestamos que em algumas cidades do interior do Estado a DESO simplesmente entregou os novos funcionários à chefia imediata e este os alocou onde não existiam funcionários da companhia para orientar os serviços. Esses colegas, por sua vez, sem experiência alguma, como também sem a mínima estrutura – seja de transporte, de material e até casos em que nem escritório existe mais –, para eles desempenharem as suas funções.
Percebemos também já alguns casos de desvio de função, do não pagamento do adicional de insalubridade quando realmente é devido, falta de EPIs etc..
Perguntamos agora: por que a DESO não se preparou para receber esses novos companheiros, entregando-os à própria sorte? Logo, logo quase todos debandarão para algo mais promissor e com melhor estrutura, deixando novamente vazio o efetivo que existe no momento.
Só que um forte agravante está ai inserido: uma grande soma de dinheiro foi gasto para se realizar o concurso público e gerou-se tremenda expectativa por parte da população e dos concursados. E agora, depois de se iniciarem as contratações, acontecem os mesmos erros crassos de anteriormente.
Pensamos que o Setor Jurídico tem obrigação de ofício de orientar a Diretoria responsável pela área no tocante a essas ocorrências. Este mesmo Setor Jurídico que, com toda a sua morosidade, deveria todo dia fazer sua autocritica e se retratar para os funcionários da DESO, pois devido a sua quase incapacidade de resoluções das pendengas jurídicas, trazem uma soma violenta de passivos trabalhistas para a DESO pagar.
Ainda está em tempo de todas essas anomalias serem sanadas. Denúncias de novos colegas nos chegam todos os dias. Ao SINDISAN cabe verificá-las e denunciá-las, esperando que a DESO tente ao menos fazer a sua parte.