Diálogos em Brasília e Sergipe buscam fortalecer a luta contra a privatização

O SINDISAN segue construindo diálogos e buscando apoios, em Brasília e em Sergipe, para fortalecer a luta em defesa da DESO pública e contra qualquer forma de privatização da Companhia. Desde o início do ano, com a posse dos chefes dos Executivos federal e estadual e dos parlamentares federais e estaduais, dirigentes do sindicato, com apoio da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), têm procurado os empossados para discutir as pautas dos setores de saneamento e elétrico, assim como reforçar a luta pela reestatização da Eletrobras – revertendo o crime cometido no governo Bolsonaro – e contra as privatizações das companhias públicas de saneamento, com revisão do novo Marco Legal do Saneamento, especialmente sobre os vetos presidenciais mantidos e que prejudicam as estatais do setor como a DESO (Leia mais aqui).

Ainda no início do mês de fevereiro foram realizadas visitas à secretária-executiva da Casa Civil da Presidência da República, Míriam Belchior; e à secretária Nacional de Renda e Cidadania do Ministério do Desenvolvimento, Assistência Social, Família e Combate à Fome, a ex-vice-governadora de Sergipe, Eliane Aquino.

Já no âmbito do Congresso Nacional, e com foco na defesa da DESO enquanto empresa pública e contra a privatização, os dirigentes do SINDISAN mantiveram bons diálogos com os deputados federais Ícaro de Valmir (PL), Yandra de André (União Brasil), Rodrigo Valadares (União Brasil), e Thiago de Joaldo (PP). No Senado, a visita e conversa foi com o senador Rogério Carvalho (PT), atual primeiro-secretário da Casa.

“Foram visitas importantes, em âmbito federal, que se somam às visitas que já havíamos feito anteriormente ao ministro Márcio Macêdo, à presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, entre outras que realizamos. A pauta central foi a luta contra a privatização das companhias públicas de saneamento, no caso de Sergipe, a nossa DESO. Vamos continuar buscando, em Brasília, todo o apoio possível à nossa luta, porque entendemos que água e esgotamento sanitário são direitos da população e não podem ser tratados como meras mercadorias para gerar lucro para acionistas, e a DESO já comprovou que tem como universalizar esses serviços, cumprindo com o que determina o novo Marco Legal, bastam melhorias na sua gestão; ela não precisa ser privatizada”, defende Silvio Sá, presidente do SINDISAN.

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