trabalhadores luta

Diante dos ataques a seus direitos, trabalhadores precisam de unidade

trabalhadores lutaO trabalho e as suas diversas formas de apresentação estão acelerando as alterações que ocorrem dentro das empresas, agora sujeitas a uma competitividade crescente e à necessidade de dar respostas cada vez mais rápidas aos desafios da globalização e da evolução tecnológica. A partir daí surgiram novas formas de organização do trabalho, quer no interior das empresas, quer no trabalho informal, ou ainda no chamado trabalho em casa (home office).

Os sindicatos, como organizações de defesa dos interesses dos trabalhadores, ao contrário do que se divulga, são cada vez mais necessários, já que as precarizações e as condições de vida e de trabalho estão cada vez mais dependentes de decisões fora da empresa, quer a nível nacional, quer internacional.

O aumento da desinformação – geralmente patrocinado pela imprensa burguesa financiada pelo capital especulativo – em relação ao real papel dos sindicatos, trouxe grandes dificuldades ao movimento sindical, com uma diminuição dos trabalhadores sindicalizados e a necessidade de se adaptarem a um mundo em crescente mutação.

Esta situação, cremos, está em grande parte sendo refreada e, aos poucos, os sindicatos vão novamente retomando o crescimento no número de trabalhadores filiados.

Mas o processo de adaptação aos desafios que estão por vir prossegue com vista também a responder aos desafios impostos pela própria categoria, pois, como sabemos, boa parte da nossa base é composta por jovens que estão no seu primeiro emprego. Muitos desconhecem as lutas travadas entre o capital e o trabalho ao longo dos séculos, e a exploração imposta aos trabalhadores para gerar riquezas não para estes, mas para uma pequena parcela de burgueses abastados.

Na luta pela igualdade de direitos, há de se reconhecer que os sindicatos são as organizações mais representativas da chamada sociedade civil, financiados pelos trabalhadores filiados. Seguindo esse caminho, o sindicato não deve se ater unicamente ao papel de lutar por condições dignas de trabalhos e de remuneração salarial, mas também, e de forma incisiva, atuar na politização das suas bases, visando manter a máxima coesão em torno de princípios e propósitos comuns entre os trabalhadores.
Nesses tempos bicudos em que vivemos, de retirada de direitos e conquistas, nunca fez tanto sentido a frase “A união faz a força!”.

 

Share this post