Estações continuam precisando de atenção; a maioria tem problemas
Por solicitação do SINDISAN, há quase um ano, houve uma reunião em caráter de urgência, com a Direção de Operação da DESO, para discutir sobre as áreas de extrema vulnerabilidade das ETAs e ETEs, que facilitavam a ação de marginais. Algumas medidas foram tomadas e algumas obras foram finalmente concluídas, tais como na ETA Siriri, Distrito norte, ETA Jatobá, Poxim II, esta última, já desativada.
Em compensação, a mais crítica de todas, a ERQ Sul, há oito meses a obra está a passos de tartaruga e continua inacabada, e o que prometia ser uma estação modelo, está entregue às baratas! A estrutura dos operadores não oferece a mínima condição física; o portão que está sendo construído foi subdimensionado nas suas medidas e não oferece espaço para a passagem de caminhões; o aumento da altura do muro não foi concluído.
Também observamos diversas sucatas de tubulações acumuladas por toda a área da unidade. Partindo para a parte operacional, o antigo DAFA (Digestor Anaeróbico de Fluxo Ascendente) está totalmente assoreado e repleto de vegetação.
Para além de tudo isso, surgiu mais um complicador em toda essa história: a Direção do SINDISAN foi informada que os condomínios na circunvizinhança das estações estão fazendo abaixo-assinados para que elas sejam desativadas. Tudo isso porque alguns corretores de imóveis inescrupulosos, no afã de lograr êxito na venda dos imóveis, estão repassando a informação inverídica da desativação das estações.
Muitos moradores têm se queixado do mau cheiro e da quantidade demasiada de moscas.
Com isso tudo acontecendo, já se sabe que fatalmente o caso irá parar mais uma vez nas barras da Justiça. Neste caso, a Companhia não tem culpa da formação de condomínios no entorno de estações que ali já funcionavam antes dos empreendimentos. Mas cabe a ela modernizar as ETEs para diminuir a emissão dos odores.