Que a fábrica das horas extras na DESO é comum, todo mundo sabe. Mas o que temos percebido é que existe um tipo “permissão seletiva”.   A situação é revoltante! Enquanto alguns funcionários acabam seu serviço e são obrigados a cumprir a jornada até o fim, mesmo sem ter o que fazer, outros, com jornada menor, forçam a barra para receber horas extras não trabalhadas. Um absurdo!

O pior de tudo é que não existe mais pudor: ficam embaixo de árvores, dentro de carros, dormindo, só esperando a hora de bater o ponto e completar a fabricação das horas.

Tem funcionário que inventa tantas horas extras que, no olhar de alguém menos atento, pode parecer que o sujeito é escravo da DESO!

A todo momento recebemos informações de núcleos fabricantes de horas extras. Num desses, a DESO, quando proibiu a permanência nas dependências da empresa a partir das 17 horas, houve mudança na estratégia: agora eles fabricam aos sábados. Ou seja, agora a hora ficou mais cara.

Vale ressaltar que a  execução das horas extras está vinculada à autorização previamente acordada, ou seja, se não existe necessidade e nem autorização, as horas são ilegais. Portanto, tanto quem autoriza as horas sem necessidade, quanto os que forçam a realização de horas extras sem autorização estão praticando atos de improbidade administrativa.