IV Caminhada da Água vai defender saneamento básico como direito da população

No próximo dia 22 de março, Dia Mundial da Água, o SINDISAN promoverá mais uma Caminhada da Água, junto com os movimentos sindical, social e popular. Em sua quarta edição, a atividade vai levar para as ruas de Aracaju o debate sobre o direito humano à água e ao saneamento básico, a importância da Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO) como empresa pública e a luta contra a sua privatização.

A concentração para a grande caminhada será na porta da empresa, na rua Campo de Brito, no Bairro 13 de Julho, a partir das 7 horas, onde será realizado um ato público em defesa da empresa e contra a proposta de privatização defendida pelo governador do Estado.

Para o secretário-geral do SINDISAN, Sérgio Passos, será a oportunidade de retomar o diálogo com a população sobre o direito humano de acesso à água e ao saneamento e a importância da DESO como empresa pública estatal para a garantia desse acesso.

“Durante a pandemia de Covid, não pudemos realizar a atividade, e esta será a oportunidade de retomar a Caminhada da Água como um evento de massas que o sindicato promove no intuito de não só dialogar com a população sobre a importância da água como um bem comum e direito de todos, mas também para defender as companhias públicas de saneamento, em especial, a nossa DESO, contra os interesses do capital privado que só visam lucro e tratam água e saneamento como mercadorias. Por isso a importância da presença de todos os trabalhadores e daqueles que defendem a água como essencial à vida e um bem que não pode estar a serviço do lucro para uns poucos”, defende Sérgio Passos.

Sobre a Caminhada

A Caminhada da Água, promovida anualmente pelo SINDISAN, teve a sua primeira edição em 22 de março de 2017. No ano seguinte, a atividade passou a integrar o Calendário Oficial Ambiental do Estado de Sergipe com a sanção da Lei Estadual nº 8.424/2018. Essa foi uma conquista do sindicato, a partir do diálogo com a então deputada estadual Ana Lúcia, do Partido dos Trabalhadores, que apresentou e defendeu a propositura na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), tendo sido aprovada por unanimidade e, em seguida, sancionada pelo então governador Belivaldo Chagas.

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