Como era de se esperar, o Ministério Público do Trabalho já notificou a Deso sobre o número de terceirizados no quadro de funcionários da companhia. Muitas reclamações vêm acontecendo, tanto na Capital quanto no Interior, sobre a qualidade dos serviços prestados pela Deso, principalmente na execução das atividades fins, de serviços e atendimentos, que são feitos por tercerização ou por funcionários cedidos das prefeituras locais.

O Sindisan fez um levantamento parcial dos números de terceirizados e enviou ao MPT para que, após intervenção dos procuradores, a Deso venha a funcionar a contento, com os seus funcionários efetivos e, se preciso for, que se realize concurso público para os cargos em que houver necessidade de contratação. É assim que deve ser no serviço público.

Para se ter uma ideia, hoje seriam necessários mais ou menos em torno de 900 a 1.000 novos funcionários para suprir a falta em todas as áreas. O último concurso foi realizado em 2003, e só em 2004 foram chamados. Dos 603 aprovados, quase a metade já pediu demissão, pois o salário e as condições de trabalho não são atrativos.

Esperamos que a Deso cumpra com o que a Justiça do Trabalho determinar e abra processo para realização de concurso público seletivo, para dar um melhor atendimento à população sergipana e que haja melhoria nas condições de trabalho de seus funcionários.

É preciso tirar a Deso da ‘guilhotina’ em que ela está!