Na 16ª Plenária da CUT, SINDISAN aprova moção de repúdio à privatização do saneamento

Na 16ª Plenária Estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT), realizada em formato online, na última sexta e sábado, dias 13 e 14, delegados de sindicatos CUTistas de Sergipe, oito deles do SINDISAN eleitos em assembleia, que discutiram a realidade dos trabalhadores brasileiros e os desafios para a classe trabalhadora na atualidade e no pós-pandemia de Covid.

Na sexta-feira, 13, aconteceu a abertura da Plenária, reunindo representantes de sindicatos, movimentos sociais, mandatos e representantes de partidos políticos de esquerda, além de representações de outras centrais sindicais. A abertura contou, ainda, com participação de um ilustre fundador da CUT, o ex-presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, que contagiou a plenária.

A análise da conjuntura tratou do tema “Os Desafios da Classe Trabalhadora Pós-pandemia”, com palestras de Jandyra Uehara Alves, secretária de Políticas Sociais da CUT Nacional; Ângela Melo, da direção nacional da CUT; Itanamara Guedes, secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT/SE; e Carmen Foro, secretária Geral da CUT nacional.

Segundo dia

Em memória de companheiras trabalhadoras e dirigentes sindicais que faleceram em 2021, deixando ensinamentos e grande contribuição, a 16ª Plenária Estadual da CUT homenageou com um vídeo, no segundo dia (14) de trabalhos, as companheiras Mônica Maria Bonfim Cruz (Sindipema/Sinergia), Claudiane Santos (STTR/ Itabi) e Marta Maria Lima Rosa (Sindomestico).

Ainda no segundo dia, foram realizados debates e discussões que auxiliaram na elaboração da estratégia e do plano de luta da CUT para os próximos anos (de 2021 a 2023).

Entre outras deliberações, os dirigentes CUTistas sergipanos aprovaram, também, emendas ao texto base que será discutido e avaliado na Plenária Estatutária Nacional da CUT, em outubro deste ano.

Também foram aprovadas diversas moções, entre as quais, a Moção de Repúdio do SINDISAN à privatização do setor de saneamento, “que vai na contramão do que ocorre no mundo, que é a reestatização do referido setor, porque água é vida, e como tal, não pode servir ao interesse privado exclusivamente, por visar somente o lucro, negando à população o direito a este bem tão precioso!”, aponta o documento aprovado por unanimidade pela Plenária.

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