Na Cohidro, clima é de puro terror, com corte de ponto e perseguição
Embora tenha sido realizada reunião com a diretoria do SINDISAN, na sede da Cohidro, por solicitação do diretor Wilson dos Santos, a fim de reabrir o canal de negociação – fechado na última reunião por ato do presidente da Companhia -, os trabalhadores foram surpreendidos com a confirmação de que os salários seriam reduzidos ainda neste mês de julho.
A pergunta que se faz é como fazer negociação se a faca já foi posta no pescoço dos trabalhadores? Vale ressaltar que sempre foi garantida a possibilidade de negociação e, exatamente agora, no governo de representantes sindicais, a coisa tem sido feita no modo inverso.
E ainda por cima, o clima de terrorismo permanece o mesmo dentro da Cohidro, com ameaça de corte nos salários e os trabalhadores adoecendo por pressões. O “Governo das Mudanças” não quer dialogar com o movimento sindical. Quem poderia imaginar que um governo que se diz democrático e popular, cujas empresas do Estado, na sua grande maioria as diretorias são comandadas por militantes do PT e até ex-sindicalistas, estaria tratando os trabalhadores com prática de fazer inveja aos regimes mais autoritários (redução de salários, demissões suspensão etc.).
Lembramos aos militantes petistas e ex-sindicalistas que no próximo ano haverá eleições e que eles, que estão tão apegados às eleições burguesas, devem repensar os seus métodos.
Perímetros
E para não fugir à regra entre as empresas do Estado, os perímetros de irrigação estão também em condições precárias. A reclamação dos trabalhadores é de que as condições necessárias de trabalho nesses perímetros não existem. A casa de bombas está sem iluminação e sem vigilante. Como sempre, os diretores dizem que esta situação vem dos governos passados, mas o atual governo já vai pra mais de dois anos e o que fez para melhorar a situação em que se encontra a Cohidro?