O 7 de setembro foi de luta e clamor por justiça social, direito ao alimento e à água

O 7 de setembro, dia da independência do Brasil, em Sergipe, foi de luta unificada dos movimentos sociais, populares, sindicais e religiosos. Na Avenida Barão de Maruim, em Aracaju, onde aconteceu o tradicional desfile cívico das escolas estaduais e municipais, foi realizada a 29ª edição do Grito dos Excluídos e Excluídas. Antes da saída, foi realizado, como de costume, ato conjunto frente à Catedral Metropolitana de Aracaju.

Este ano, os manifestantes levaram para a avenida o grito de “Você tem fome e sede de quê?”, tema da campanha. Ao grito, somaram-se as diversas pautas dos movimentos, entre elas, a luta pelo direito humano de acesso à água potável e pela manutenção da Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO) como empresa pública, contra a proposta de entrega dos serviços da estatal à iniciativa privada por 35 anos, defendida pela governador Fábio Mitidieri.

“Foi um momento importante, no qual o SINDISAN, mais uma vez presente no Grito dos Excluídos, pôde pautar a defesa da DESO enquanto empresa pública e patrimônio dos sergipanos, e a luta contra a sua privatização. Vários representantes dos movimentos social, sindical e da igreja também abraçaram essa pauta e disseram não à privatização da DESO”, destacou Sérgio Passos, dirigente do SINDISAN.

O presidente da CUT/SE, Roberto Silva, afirmou que o Grito dos Excluídos e Excluídas deste ano foi muito forte.
“Sentimos a vontade da esquerda sergipana em gritar por políticas de educação, saúde, habitação, reforma agrária, contra as privatizações, por valorização dos trabalhadores, e em defesa da população em situação de rua. Nosso desafio é construir o pós-grito com foco na defesa de políticas públicas de inclusão social. Estamos todos de parabéns pela construção deste grande ato”, declarou Roberto Silva.

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