Na sua política da “economia de palitos”, a DESO opta sempre por colocar a segurança dos trabalhadores e das unidades da Companhia em jogo. O que vemos como resultado: uma insegurança total, com trabalhadores assombrados, sendo ameaçado por marginais, roubos de equipamentos e invasões das unidades. Até caso de assassinato já foi registrado.

A direção da DESO diz que é melhor que se roube um transformador, um motor ou qualquer outro equipamento de uma unidade da Companhia do que se pagar por profissionais de segurança trabalhando 24 horas por dia, salvaguardando tanto a vida dos trabalhadores como também o patrimônio, que é público.

Lamentamos que se pense dessa forma, onde em nenhum momento se considera a vida do trabalhador e nem o tipo de serviço que a DESO deve prestar para toda a comunidade, que é (ou seria) de levar água de boa qualidade e sem nenhuma interrupção no fornecimento.

O SINDISAN espera que essa atitude por parte da direção da Companhia seja repensada. Economia nenhuma justifica pôr a vida de trabalhadores em risco. Sabemos que a DESO tem gastos desnecessários em outras áreas e o SINDISAN denuncia sempre onde os excessos existem. Cabe à direção da companhia trabalhar para eliminá-los.