Reforma Administrativa pode afetar trabalhadores da Deso, Cohidro e SAAEs
Barbas de molho que vem mais um duro golpe contra os direitos dos trabalhadores brasileiros. Como se não bastassem as reformas Trabalhistas e da Previdência, que destruíram muitos direitos históricos da classe trabalhadora e do povo, agora o governo Bolsonaro quer empurrar a Reforma Administrativa, que deve ser outra paulada, se não houver mobilização maciça para combatê-la.
Apesar de a Reforma mirar nos servidores públicos das três esferas – federal, estadual e municipal –, ela deve atingir também os empregados públicos em muitos dos seus direitos, ainda que assegurados pelas Convenções Coletivas. Portanto, pode ter sérios impactos nos trabalhadores e trabalhadoras da DESO, COHIDRO e SAAEs.
Isso porque o principal objetivo dessa Reforma não é a melhoria da gestão pública, mas o enxugamento da máquina pública a fim de satisfazer a política do Estado mínimo para o povo e máximo para os ricos e para as carreiras que a elite reserva para ela dentro dos serviços públicos.
A Reforma Administrativa impacta os atuais e novos empregados públicos, das empresas públicas, das sociedades de economia mista e das suas subsidiárias e não atinge diretamente – e eis o pulo do gato – os membros do Poder Legislativo, Judiciário e militares. Afeta, porém, os servidores públicos desses Poderes, particularmente nas questões relativas a vantagens, estabilidade e sistema de carreiras.
Portanto, repetindo a abertura desta matéria, barbas de molho! Será muito importante a mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras da DESO, COHIDRO e SAAEs junto com o SINDISAN contra mais esse retrocesso para os trabalhadores e o povo brasileiro, e também para tetar barrar o processo de desmonte do Estado brasileiro que vem ocorrendo desde o golpe de 2016. Isso tudo com o objetivo de sempre da direita neoliberal e entreguista, abrir espaço para as privatizações de estatais e reviver os famosos “trens da alegria” do passado, que faziam a felicidade dos políticos, que sempre usaram o Estado para os seus negócios e para se manterem no poder.