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Trabalhador precisa votar com consciência… de classe!

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No dia 7 de outubro, a população sergipana e brasileira irá às urnas mais uma vez, agora para definir quem serão os seus representantes nos governos federal e estadual, Câmara Federal, Senado e Assembleia Legislativa nos próximos quatro anos.

O momento será decisivo para o país e para o estado de Sergipe. Os eleitores, em especial, os trabalhadores, decidirão qual os modelos de governo e de políticas públicas que querem, se esta que aí está, de Estado mínimo, submisso, voltado para os interesses do grande capital e dos mais ricos, ou de um Estado forte, soberano e atuando para gerar empregos, distribuir renda e diminuir as desigualdades.

Apesar do descrédito atual com a classe política, devemos ter em mente que, para garantir um futuro melhor para esta e as próximas gerações, precisamos votar com consciência de classe e sensatez. O Brasil e Sergipe vivem um dos momentos mais difíceis da história recente, fruto do golpe parlamentar-jurídico-midiático que, em 2016, tirou do poder a presidenta Dilma Rousseff, sem que tivesse cometido crime algum, para deixar um fantoche em seu lugar: o vice golpista Michel Temer, do P(MDB).

E objetivo do golpe todos estão sentindo na pele: retirada de direitos dos trabalhadores e dos mais pobres, aumento desenfreado do custo de vida, arrocho na população para fazer reservar de caixa e pagar juros da dívida, o país de joelhos frente aos Estados Unidos e a entrega de todo o nosso patrimônio estadual e natural a preço de banana.

Os trabalhadores precisam ficar atentos! Muitos dos candidatos que disputam hoje cargos eletivos, financiados por grandes empresários e latifundiários, fortes grupos econômicos e também religiosos, apoiaram e apoiam o golpe.

Muitos deles agora batem à porta do trabalhador para pedir cinicamente voto, tendo apoiado também os ataques aos direitos trabalhistas e sociais, e são a favor da terceirização irrestrita e da precarização da mão de obra; defendem a privatização das nossas estatais e de setores estratégicos, como o de petróleo e saneamento, o que atingirá, consequentemente, a nossa DESO e SAAE’s. E privatização de estatais todo mundo sabe o que significa: demissão em massa de trabalhadores, como aconteceu com a antiga Energipe, hoje Energisa.

Portanto, antes de escolher seu candidato, procure conhecê-lo e saber de que lado ele está: a favor ou contra o trabalhador; e como votaram nos projetos que estão destruindo o país e retirando os seus direitos e o das gerações futuras. Um bom caminho é pesquisar a fundo na internet, que hoje é um dos meios de comunicação que mais facilitam a busca dessas informações.

Na hora de escolher o candidato, o eleitor não pode se deixar enganar com mensagens genéricas ou promessas mirabolantes. O trabalhador consciente deve ter discernimento e votar em candidatos que sejam “Ficha Limpa”, não sejam financiados pelo grande capital e nem tenham problemas na Justiça; como também, devem expurgar da vida pública candidatos que representem o retrocesso, defendendo, por exemplo, a volta da ditadura militar; a inferioridade da mulher, inclusive nas relações de trabalho; entre outras pautas conservadoras .

Seja para presidente, senador(a), deputado(a) federal, governador(a) ou deputado(a) estadual, escolha alguém com propostas concretas, humanistas e em prol do desenvolvimento do país, do estado e das cidades, com um olhar para todos, e não para interesses pessoais ou de quem lhes financiou a campanha.

Seja consciente! Só merece o seu voto quem defende e luta pelos seus direitos!

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