Cena se repete e chefe manda suspender pagamento do Adicional de Insalubridade
Como disse o filósofo Karl Marx, “a história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa. É exatamente assim que devemos definir o ato unilateral da DESO, que, através da gerência da área especifica, ordenou a supressão do pagamento do Adicional de Insalubridade dos operadores de algumas ETAs, fato que acreditamos se estenderá para todas as demais Estações de Tratamento em todo o estado.
Pelo vasto conhecimento que temos da Companhia, essas práticas são sempre aplicadas aos trabalhadores por alguns diretores, que de forma açodada e a revelia de todos, se sentem no direito de prejudicar e punir os próprios colegas de trabalho, mesmo com esses companheiros cumprindo as suas obrigações diárias e assumindo as suas responsabilidades.
Quanto ao corte do adicional de insalubridade, já assistimos esse filme antes e todos se lembram muito bem em quê findou: num prejuízo milionário para os cofres da DESO. De novo, direito devido e negado, obviamente que irá parar nas barras da Justiça.
O SINDISAN buscará reaver para os trabalhadores esse mesmo adicional, que em décadas atrás, algum diretor, que até hoje se sente bem em afirmar que adora prejudicar trabalhadores, cometeu a insanidade de mandar cortar dos contracheques dos trabalhadores este adicional.
Infelizmente, na DESO, as coisas acontecem dessa maneira: o que é ruim e prejudicial à Companhia, muitos se arvoram em aprender e rapidamente pôr em prática; agora, o que é salutar, tanto para os trabalhadores quanto para a Companhia, geralmente, quase todos fecham os olhos. Justiça será feita: a DESO que se prepare para novamente enfrentar uma ação nos tribunais, em meio a tantas outras que já correm contra ela.