Cohidro sem perspectivas de melhorar
Mais uma vez, aqui no Água Quente, chamamos a atenção para a situação caótica em que vive a Cohidro. Estamos entrando no sétimo ano do governo Déda e os problemas só se avolumam. Investimentos que são bons, nada!
A Pauta do ACT 2013/2014 da Cohidro, com data base para fevereiro de 2013, entregue em 12 de dezembro do anos passado, até o momento não houve sequer uma reunião para uma provável negociação.
Em 29 de outubro de 2012 houve eleição para escolha do representante dos servidores no Conselho de Administração da Cohidro e no dia 07/11/2012 foi enviado, através de ofício, os nomes dos que compõem a chapa tríplice vencedora, mas até o momento não foi escolhido o representante dos trabalhadores. Sabemos que os conselheiros continuam se reunindo sem a presença do representante dos trabalhadores, o que é muito grave!
Em visita a Canindé do São Francisco, presenciamos a precariedade dos serviços prestados e dos prejuízos que os agricultores estão tendo por falta de água devido a precariedade das estações de bombeamento. Até quando?
E fica aqui uma pergunta que ninguém sabe responder: o pessoal está saindo de férias sem receber o adiantamento do 13º das férias a que tem direito. Por quê?
Agindo desta maneira, que fim terá esta empresa, que futuro é reservado para ela? A quem interessa o total desmonte do seu quadro funcional e material? Que raciocínio permeia a cabeça desta inerte direção, que de tudo faz, menos gerenciar o bem público para que ele seja fortalecido?
A Cohidro foi criada para fomentar o desenvolvimento agrícola do estado, mas hoje serve de cabide de emprego para bajuladores raivosos e despreparados, que fazem uso da pouca estrutura ainda restante da empresa para atender aos seus interesses particulares.
É hora de um “choque” na Cohidro e de recuperar a companhia, ou ela estará fadada a acabar de vez. Se depender deste governo, há que se temer…