DESO abandona unidades para alugar espaços a peso de ouro
Quem passa pela rótula do Conjunto João Alves Filho, em Nossa Senhora do Socorro, e vê ao lado uma estrutura totalmente destruída, servindo apenas de sanitário público e abrigo de marginais, não saberá jamais entender como a DESO abre mão de uma Unidade tão importante como aquela, em que funcionava o Distrito Norte e onde se dispunha de todas as condições necessárias para oferecer um ótimo serviço a toda a população da Grande Aracaju.
Hoje a DESO, em nome de uma pretensa “modernidade” e de uma “boa administração”, abandonou por completo aquela unidade, preferindo se alojar no interior de um espaço privado, o Shopping Prêmio, pagando um gordo aluguel pelo uso de uma simples sala, confortável, mas que não lhe pertence. Daí não entendermos o porquê da troca: deixar de usar o que é de sua propriedade para priorizar pagamento de aluguel para terceiros. Conforto e segurança nós tínhamos também na nossa Unidade.
Caso semelhante observamos também nas antigas unidades da Rua Mariano Salmeron, Beco dos Côcos, Barra dos Coqueiros e mais algumas dezenas no interior do Estado e até dentro da própria Sede da DESO. Se este estado de abandono, sem explicação plausível, for em nome de algo que se possa chamar de “evolução”, jamais poderemos concordar, pois no conceito da população, que paga nossos salários, isto soa pessimamente.
Tem-se a impressão que alguns, que não a DESO, estão levando alguma vantagem por adotar este tipo de Administração autodestrutiva.
Entendemos que a Direção da Companhia precisa urgentemente rever os seus conceitos. Se adotarem essa política como regra, não é de se estranhar se algum chefe “iluminado” um dia proponha abandonar as dependências da própria Sede da DESO para pagar gordíssimo aluguel em algum ponto privilegiado da Capital. Fica para análise de todos.