Para aqueles que não sabem a função de um trabalhador escalado para ser plantonista, vamos explicar e dar a nossa contribuição para tentar sanar os vários equívocos cometidos por algum chefe desavisado. Vejamos:

Trabalhador de Plantão – Escalado para trabalhar (ou para estar disponível para trabalhar em caso de necessidade) em plantão (horário em que normalmente não há expediente). Plantão Diurno – Usado para execução de serviços de urgência. Plantão Noturno – usado para execução de serviços de extrema necessidade.

Pois bem, fora esses casos, tudo o mais se configura serviços de rotina, e como tal devem ser executados dentro do período normal de expediente. Portanto, jamais se deve escalar um trabalhador plantonista para executar serviços que não foram executados no horário habitual. Deve-se também lembrar que aquele trabalhador que está no plantão já cumpriu a sua jornada normal de trabalho, estando, portanto, em um regime extra de serviço.

Estudos realizados por experts no assunto mostram claramente que os regimes de plantão são altamente danosos para o trabalhador, não só pelo seu alto desgaste físico e mental, como também, afeta diretamente o seu convívio social, já que os priva do contato direto com os seus familiares.

Em grandes empresas, onde existem linhas de produção ininterruptas, o maior terror para os gerentes é ver a equipe de manutenção em atividade. O por quê disso? Ora, a manutenção em trabalho quer dizer produção parada, portanto, prejuízo na certa. Na verdade, essa é a lógica da coisa.

Parece-nos que esse conceito básico ainda não chegou nas cabeças maravilhosa de alguns gestores da DESO. Não se pode, de maneira nenhuma, deixar que conceitos pessoais e errôneos deste ou daquele chefe sobre trabalho em plantão – que na maioria deles nos remete ao tempo dos Senhores de Engenho com chibata e grilhões – se tornem rotina em alguns setores da DESO.