DESO tenta mostrar uma realidade que não existe

Enquanto a DESO definha a olhos vistos para sua total estagnação e colapso como Companhia de Saneamento, a sua alta Direção segue subserviente, cumprindo rigorosamente todos os ditames imposto pelo Governo do Estado. Tentam iludir a população e parte do seu quadro de funcionários (os que não procuram se inteirar da real situação) de que tudo está transcorrendo normalmente, inclusive com a Companhia tendo saldos positivos em seus demonstrativos financeiros.

Entretanto, na realidade diária, o que se observa são inúmeras críticas à DESO nas rádios e nas mídias sociais; enxurradas de ações judiciais; desabastecimento em quase todo o estado devido a alta precariedade das suas adutoras e redes de abastecimento; péssima qualidade da água fornecida à população, inclusive na própria Capital; redes de esgoto subdimensionadas, causando obstruções frequentes; falta de fiscais nos serviços executados pelas empresas terceirizadas, geralmente de péssima qualidade, causando problemas que depois só recaem para a contratante, ou seja, a própria DESO.

A partir desses fatos, todos facilmente comprováveis, onde está a maravilha glamourosa que a gerência da DESO insiste em querer mostrar para todos? Perguntem aos seus valorosos trabalhadores o que, a partir da situação atual, eles esperam como futuro para a Companhia! A resposta pode surpreender. Façam uma pesquisa com os funcionários e verão o que estes dirão, o que pensam dos senhores gestores da DESO!

O SINDISAN apenas queria que alguns desses senhores, em reunião com o governador do Estado, tivesse um momento de lucidez e independência e, não visando apenas os seus contracheques, expusessem de forma nua e crua a real situação da DESO, para que o governo parasse de fazer propagandas caríssimas e voltasse a investir nesta Companhia, que antes era motivo de orgulho para todos e hoje só resta aos funcionários, não por culpa deles, serem chamados pela população de preguiçosos e incompetentes, e pior,  com a fama de que recebem altíssimos salários. Ninguém merece isso!

 

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