ideia 2

É preciso mais senso crítico

ideia 2Apesar dos vários esforços desta Diretoria em manter a categoria devidamente esclarecida, no que tange à formação político-sindical de toda a base, parece que a centelha ainda não acendeu e o fogo dessa formação não pegou para valer. Vemos que apesar da crise institucional instalada no País, motivada principalmente pela tomada de assalto do Governo Federal por desafetos do projeto de centro-esquerda eleito democraticamente em 2014, há pouca reação no meio da nossa categoria.

Sabemos que o governo de Temer não será nada bom para os trabalhadores – é só ver a medidas que estão sendo anunciadas e postas em práticas por seus ministros –, pois estes que assumiram o governo pensam unicamente em cumprir os ditames dos interesses neoliberais do grande capital; com isso, nós, trabalhadores, sentiremos de forma mais aguda o fio cortante da navalha do arrocho em nossos pescoços.

Apesar do cenário nada favorável, lamentamos que poucos trabalhadores se interessem em saber o porquê de fato essas crises acontecem, a quem interessa ou porque somente sobre os nossos ombros é que recaem esses fardos pesados e criminosos impostos pelas classes dominantes, que não aceitam perder seus privilégios, como vinha acontecendo ao longo dos últimos 13 anos.

O SINDISAN continua praticamente sendo o único sindicato no estado que passa para as suas bases os conceitos diferenciados, e extremamente atualizados para os nossos tempos, da Escola de Formação 13 de Maio, de base puramente Marxista, que expõe escancaradamente as veias espúrias desse Capitalismo selvagem e sanguinário, que faz com que seres humanos sejam simplesmente transformados em meros objetos que lhes dão lucro quando são úteis, e descartados de forma sumária e ordinária quando desnecessários.

Queremos uma base com conhecimento de causa, que possa discutir de igual pra igual todos os conceitos e ideias adequadas ao nosso temerário momento político. A chamada “teoria do achismo”, desprovida de conceitos reais e sólidos, não nos interessa. Cremos que sem formação e ideais classistas não conseguiremos ir muito longe e assistiremos o avanço, a passos largos, dos abutres dessa tão conhecida política rasteira, que só interessa a um pequeno grupo e não ao conjunto dos trabalhadores.

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