Eleição do próximo domingo pode definir futuro das empresas de saneamento
O próximo domingo, dia 30 de outubro, será decisivo para o futuro do Brasil e de Sergipe, em face das duas opções que estão postas, tanto no plano federal quanto estadual. Esta eleição, de certa forma, será quase pleblicitária.
No plano federal, todos sabem o que significa o governo de plantão, representado pelo extremismo político e pelo ultraliberalismo, que não deixa pedra sobre pedra quando o assunto são direitos trabalhistas e sociais e o papel do Estado. Só alguém fora de si para defender que o Brasil vai bem e os trabalhadores e a população em geral estão vivendo às mil maravilhas. Longe disso. E a dupla Bolsonaro-Guedes, não satisfeita, tem planos para retirar ainda mais direitos, além de acelerar o processo de privatização de estatais.
Do outra lado, uma opção que já foi testada e que deu muito certo, ainda que a conjuntura econômica mundial tenha sido outra. Mas entre muitos acertos e alguns equívocos, o Brasil nunca havia vivido um período tão próspero e com tamanha distribuição de renda quanto nos dois governos do presidente Lula (2003 a 2006 e de 2007 a 2011). E o modelo era do Estado forte e a serviço do povo, com as empresas públicas fortalecidas e gerando emprego e renda para o país, a exemplo da Petrobras, que foi retirada do Nordeste pelo atual governo, prejudicando profundamente Sergipe .
Neste sentido, cabe ao povo decidir nas urnas, democraticamente, o melhor para o país; mas, certamente, para as empresas públicas de saneamento e para os trabalhadores desse setor, a opção Bolsonaro-Guedes pode significar a pá de cal que vai enterrar de vez essas empresas, que estarão na mira do grande capital, ávido pela privatização do setor, opção defendida pelo atual governo federal.