Mulheres de Sergipe marcham por igualdade, justiça, liberdade, solidariedade e contra a violência
No próximo 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, os movimentos feministas de Sergipe ocupam as ruas em marcha para construir um mundo com base na igualdade, justiça, liberdade, solidariedade e contra todas as formas de violência. Pela manhã, as mulheres caminharão juntas nas ruas de Aracaju ‘Pela Vida de Todas as Mulheres, Pelo Fim da Violência e Contra o Fascismo’.
Está prevista a presença de mulheres vindas das cinco regiões do Estado de Sergipe e a caminhada vai sair da Praça da Bandeira, atravessando toda Avenida Hermes Fontes até o Palácio dos Despachos. A concentração está marcada para as 7h.
Na Praça da Bandeira vai ter muita arte com o Grupo cultural do Sintese e Mulheres do Hip Hop. Às 9h está prevista a saída em caminhada por uma das principais avenidas da capital de Sergipe.
Denúncia
O ato das mulheres denuncia que a pobreza e a violência contra as mulheres e contra os povos têm uma causa comum: o sistema capitalista, que é racista, machista, heteropatriarcal, lgbtfóbico, colonialista e destruidor da natureza.
As mulheres de Sergipe ocuparão as ruas também pelo fim das privatizações e, principalmente, contra a privatização da DESO, pois defendem que a água é o bem mais precioso porque é essencial à vida.
O mote ‘Pela Vida de Todas as Mulheres, Pelo Fim da Violência e Contra o Fascismo’ faz um alerta para a importância das mulheres lutarem contra o fascismo que banaliza a violência e o uso da força influenciando na aceitação de todos os crimes contra a mulher.
Neste ano o mote destaca o direito das mulheres de viver sem violências e denuncia o crescimento dos casos de violência física, estupros, importunação sexual, assédio sexual, assédio moral, agressões verbais e violência psicológica contra as mulheres no estado de Sergipe.
Por isso o protesto vai até o Palácio dos Despachos para cobrar do Governo de Sergipe uma política de Segurança Pública eficiente no combate aos Feminicídios e diversas formas de crime contra as mulheres.
» Mais informações no site da CUT-SE.
(Matéria inscrita com informações produzidas pela jornalista Iracema Corso da CUT-SE)