Dirigentes do SINDISAN, em viagem a Regional Norte, passaram no Povoado Alto de Santo Antônio, Município de Neópolis, e ao verem a Estação de Tratamento pelo lado de fora, pensaram que finalmente veriam uma obra completa, sem imperfeições e nada que desabonasse o serviço de fiscalização da DESO, se é que houve.

Mas, para surpresa geral, quando entraram na unidade, a realidade: tudo não passou de uma ilusão. Para começar, o operador trabalhava em pé, pois não existe sequer uma cadeira e nem birô para o trabalhador; dezenas de sacos rasgados com material filtrante jogados por toda parte pela empresa que está fazendo a obra; sistema de filtração feito de qualquer maneira sem a observação das normas técnicas; filtros sem escadas de acesso; válvulas com vazamentos; fiação elétrica exposta; ausência de iluminação na área de operação; efluente de descarga jogados a céu aberto; poço de recirculação sem funcionar, causando estagnação; e tantas outras imperfeições.

Segundo o sindicato apurou, a Estação não foi totalmente entregue; portanto, tudo deve ser sanado antes da entrega definitiva. Como sabemos, do jeito como as coisas vem acontecendo na DESO, esperamos que, desta vez, tudo seja cumprido à risca e esta firma, que está à frente dessa obra, somente receba as suas faturas se de fato cumprir o que está no contrato, e que não sobre para o pessoal da DESO depois ter que fazer certos paliativos – os populares, armengues – que se tornarão definitivos e, em pouco tempo, tudo ali não sirva para mais nada. Estamos acompanhando.