Nova tentativa de assalto acontece na Captação da Cabrita
Mais um dia de terror foi vivido pelos companheiros que faziam o plantão na Captação da Cabrita. No último dia 10/02, foi registrada uma nova tentativa de assalto naquela unidade da DESO.
Desta vez, três marginais chegaram na Captação, por volta das 22 horas, munidos de armas de fogo e pedaços de paus, e implantaram um verdadeiro espetáculo macabro e aterrorizante.
Se não fosse a robusta grade de ferro, uma fechadura de qualidade e também uma câmera filmadora – tudo comprado pelos próprios operadores, diga-se de passagem –, talvez os meliantes tivessem conseguido acesso à sala do operador. Aí somente Deus é quem pode dizer o que teria acontecido naquela dependência com os trabalhadores.
É bom lembrar que depois de tantas tentativas de assaltos – algumas com sucesso – e até de homicídio em unidades da Companhia, nenhuma providência foi tomada por parte daqueles que se dizem responsáveis pela Estação de Bombeamento.
Para ficar mais estranho ainda, existe relato de pessoas ligadas a área, de que tem chefe que não quer que sejam divulgadas estas informações, e ainda intimidam os seus subordinados a ficarem calados, fingindo que tudo está dentro da mais perfeita normalidade.
O SINDISAN avisa a todos os operadores daquela Estação de Bombeamento que procurem municiar-se com o maior número possível de documentos que comprovem, com efeito legal, todo o tipo de ocorrência que já passaram e, porventura, voltem a passar, para que juntos possamos cobrar as devidas responsabilidades, seja de quem for.
Lamentamos imensamente que a DESO nunca se pronuncia sobre esses casos, nunca cobra das empresas de vigilância eficiência naquilo que por força de um contrato deveriam oferecer.
Também nunca orienta os seus diretores, chefes, subchefes e mas alguém em cargo de comando, como agir quando estiver diante de uma situação como essa, que se repete de tempos em tempos. Mais parece que estão esperando uma tragédia maior acontecer para tomar uma providência efetiva e definitiva.
Desse jeito, resta ao trabalhador rezar muito e pedir a Deus que nenhum mal lhes aconteça durante as suas atividades laborativas.