SINDISAN defende fim da terceirização na DESO com início da operação da Iguá

Com o início da operação da Iguá Sergipe no último dia 1º de maio, o SINDISAN volta a defender o fim da terceirização de mão de obra na Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO) e a imediata revisão de todos os contratos terceirizados.

A partir de maio, a Iguá passou a pagar cerca de R$ 33 milhões mensais à DESO pela produção e fornecimento de água tratada. Esse valor será mantido pelos próximos três anos. Ao final desse período, caberá à Iguá definir a quantidade de água que continuará sendo fornecida pela DESO.

O sindicato alerta que os custos mais altos do sistema de abastecimento continuam com a DESO: mão de obra, energia elétrica e insumos químicos. Na avaliação do SINDISAN, “o filé ficou com a Iguá e a carne com osso com a DESO”.

Diante disso, o sindicato cobra da direção da companhia maior compromisso com o equilíbrio econômico-financeiro da DESO, visando torná-la mais eficiente e sustentável. Isso se torna ainda mais urgente diante do novo cenário, em que a empresa terá apenas um grande cliente: a Iguá Sergipe.

A relação entre DESO e Iguá está formalizada por um contrato de interdependência, que prevê penalidades em caso de descumprimento por qualquer uma das partes. Nesse sentido, tornar a empresa eficiente e equilibrada financeiramente é crucial, o que exige cortar custos com terceirizados.

Mas não é isso que está acontecendo, por exemplo, na Regional Sul. Enquanto nas Regionais Norte, Sertão e Centro-Oeste todos os contratos com mão de obra terceirizada foram rescindidos e passaram a ser executados por funcionários efetivos, na Regional Sul está acontecendo o contrário: estão ampliando as contratações de terceirizados.

Cabe uma explicação urgente da direção da DESO. Por que só na Regional Sul? Se não houver uma correção, o SINDISAN entrará tomará as medidas cabíveis para barrar essas contratações injustificáveis em tempos de redução de despesas.

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